Guilherme de Andrade e Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 — São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Entre outras realizações, foi o responsável pela divulgação do poemeto japonês haikai no Brasil.
Filho de Estevão de Araújo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade Almeida.
Foi casado com Belkiss (Baby) Barroso de Almeida, de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estevão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina Queiroz Aranha de Almeida, com geração.
Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema Nossa Bandeira. Ainda, o poema Moeda Paulista e a pungente Oração ante a última trincheira. É proclamado O poeta da Revolução de 32.
É de sua autoria a belíssima letra da "Canção do Expedicionário" com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissação da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Assis Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello).
Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.
Guilherme de Almeida pertenceu só episodicamente ao movimento de 1922. Não bastasse sua produção poética ,suas atitudes comprovam essa afirmação : foi o primeiro "Modernista"a entrar para a Academia Brasileira de Letras (1930). Em 1958, foi coroado o quarto "Príncipe dos Poetas Brasileiros" (depois de Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano).
Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na capital de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre, o "Tribuno de 32", e os despojos das primeiras vítimas da Ditadura, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, e do bravo caboclo Paulo Virgínio, debaixo da magnífica abóbada da cripta daquele imponente santuário da Raça dos Paulistas.
Alguns hai kais de Guilherme de Almeida
CIGARRA
Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.
CHUVA DE PRIMAVERA
Vê como se atraem
nos fios os pingos frios!
E juntam-se. E caem.
OUTUBRO
Cessou o aguaceiro.
Há bolhas novas nas folhas
do velho salgueiro.
Belos poemas! :)
ResponderExcluirOntem, tive a oportunidade de ir pela primeira vez ao sarau Arte em andamento. Gostei bastante do ambiente e das apresentações em si. Pena que não deu pra ver o dvd Só não gostei de uma coisa: as pessoas não saem para fumar fora do recinto. Poxa, se alguém fuma perto da porta, é claro que a fumaça irá invadir o ambiente e incomodará quem não fuma e odeia cigarro (tipo eu). :/
Eu ia protestar no microfone, mas não me dou muito bem com microfones, então preferi registrar minha opinião aqui.
Ih, faltou um ponto final depois de "dvd". Mas deu pra entender ;)
ResponderExcluirOlá Tatyana,
ResponderExcluirFicamos muito felizes porque as pessoas se sentem bem no Arte em Andamento. Também ficamos bem chateados por causa do DVD problemático.
Prezamos sempre pela liberdade dentro do nosso sarau, como sempre falamos, temos o espaço aberto. E como entendemos que o direito de um acaba onde começa o do outro, fica registrada sua observação. No próximo sarau pediremos aos fumantes que "segurem a onda". Infelizmente, não podemos fazer um papel de policiamente, então o máximo que podemos fazer é realmente pedir a colaboração dos presentes.
Volte sempre ao sarau e quem sabe não toma coragem e um dia leia um poema conosco?
Grande abraço e até lá!
Jean Cândido
Filippo Leandro
Gente, muito obrigada pelo retorno :)
ResponderExcluirNo dia do evento, cheguei até a comentar com meu marido (ele estava comigo lá) que "vou acabar deixando de sair de casa por causa do incômodo que o cigarro me causa em todo lugar que vou"... Exagerado, eu sei, rs.
Com certeza voltarei! Ainda mais depois da resposta que recebi de vocês. Fui a outro sarau daqui do Rio há uns meses. O ambiente era abafado, fechado e as pessoas fumavam sem parar. Não consegui ficar mais que 1h no local. Depois, registrei minha reclamação no blog do movimento e ninguém nunca me respondeu, nem pra dizer: "Que se danem vc e seu mal estar".
No caso do Arte em andamento, fomos embora mais pq o marido tava cansado e a gente tinha que acordar cedo (lerê lerê!).
Da próxima, esticaremos mais o horário. E que coisa boa: descobrimos que moramos pertinho do Hostel; dá pra ir a pé! ;)
Quanto à coragem pra ler um poema... Quem sabe depois duma Ypióca (cachaça lá da minha terra)?
Saudações literárias!