terça-feira, 28 de julho de 2009
ARTE EM ANDAMENTO SEMPRE EM FRENTE
domingo, 26 de julho de 2009
O DIA DA MAMMA GIULI

sexta-feira, 24 de julho de 2009
O SÁBADO DE WALDIR AZEVEDO


Compositor e cavaquinista que mais contribuiu para a divulgação do choro nos anos 50, foi o compositor dos clássicos "Brasileirinho", "Pedacinhos do Céu" e o baião "Delicado", que alcançou enorme sucesso nos Estados Unidos na versão do maestro Percy Faith, entre muitos outros choros. Criado nos subúrbios do Rio de Janeiro, aprendeu flauta, violão e cavaquinho na infância. Mais tarde trabalhou na companhia de energia Light, emprego que abandonou em 1945 para ocupar a vaga de cavaquinho no regional de Dilermando Reis, na Rádio Clube do Brasil. No final de 1949 lançou o disco que continha "Brasileirinho", um enorme sucesso comercial em todo o mundo. Azevedo excursionou pela Europa, Japão e Estados Unidos tocando suas músicas. Algumas dessas turnês eram bancadas pelo Itamaraty, numa iniciativa de divulgar a música brasileira. Com mais de 20 LPs gravados, mudou-se para Brasília em 1971, onde viveu até a sua morte. |
domingo, 19 de julho de 2009
NOSSAS FOTOS
Edição 16 do Sarau
Off FLIP - Segundo Dia
Sarau no Restaurante La Luna - Off FLIP
domingo, 12 de julho de 2009
O DIA DE GUILHERME DE ALMEIDA


Guilherme de Andrade e Almeida (Campinas, 24 de julho de 1890 — São Paulo, 11 de julho de 1969) foi um advogado, jornalista, crítico de cinema, poeta, ensaísta e tradutor brasileiro. Entre outras realizações, foi o responsável pela divulgação do poemeto japonês haikai no Brasil.
Filho de Estevão de Araújo Almeida, professor de direito e jurisconsulto, e de Angelina de Andrade Almeida.
Foi casado com Belkiss (Baby) Barroso de Almeida, de cuja união nasceu o filho, Guy Sérgio Haroldo Estevão Zózimo Barroso de Almeida, que se casou com Marina Queiroz Aranha de Almeida, com geração.
Combatente na Revolução Constitucionalista de 1932. Sua obra maior de amor a São Paulo foi seu poema Nossa Bandeira. Ainda, o poema Moeda Paulista e a pungente Oração ante a última trincheira. É proclamado O poeta da Revolução de 32.
É de sua autoria a belíssima letra da "Canção do Expedicionário" com música de Spartaco Rossi, referente à participação dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Autor da letra do Hino da Televisão Brasileira, executado quando da primeira transmissação da Rede Tupi de Televisão, realizada por mérito de seu concunhado, o jornalista Assis Chateaubriand (Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello).
Foi presidente da Comissão Comemorativa do Quarto Centenário da cidade de São Paulo.
Guilherme de Almeida pertenceu só episodicamente ao movimento de 1922. Não bastasse sua produção poética ,suas atitudes comprovam essa afirmação : foi o primeiro "Modernista"a entrar para a Academia Brasileira de Letras (1930). Em 1958, foi coroado o quarto "Príncipe dos Poetas Brasileiros" (depois de Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano).
Encontra-se sepultado no Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no parque do Ibirapuera, na capital de São Paulo, ao lado de Ibrahim de Almeida Nobre, o "Tribuno de 32", e os despojos das primeiras vítimas da Ditadura, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, e do bravo caboclo Paulo Virgínio, debaixo da magnífica abóbada da cripta daquele imponente santuário da Raça dos Paulistas.
Alguns hai kais de Guilherme de Almeida
CIGARRA
Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.
CHUVA DE PRIMAVERA
Vê como se atraem
nos fios os pingos frios!
E juntam-se. E caem.
OUTUBRO
Cessou o aguaceiro.
Há bolhas novas nas folhas
do velho salgueiro.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
O SÁBADO DE VILLA LOBOS

O Arte em Andamento dá mais um passo e agora realiza uma matiné.
Villa Lobos
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Heitor Villa-Lobos, (RJ 05.03.1887 - RJ, 17.11.1959) aprendeu as primeiras lições de música com o pai, Raul Villa-Lobos, funcionário da Biblioteca Nacional, que morreu em 1899. Ele lhe ensinara a tocar violoncelo usando improvisadamente uma viola, devido ao tamanho de "Tuhu" (apelido de origem indígena que Villa-Lobos tinha na infância).
Sozinho, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, às quais prestou tributo em sua série de obras mais importantes: os Choros, escritos na década de 1920. Casou-se em 1913 com a pianista Lucília Guimarães. Após viagens pelo Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, no final da década de 1910, ingressou no Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro (atualmente Escola de Música da UFRJ), mas não chegou a concluir o curso, devido à desadaptação - e descontentamento - com o ensino acadêmico.
Suas primeiras peças tiveram alguma influência de Puccini e Wagner, mas a de Stravinsky foi mais decisiva, como se vê nos balés Amazonas e Uirapuru(ambos de 1917). Apesar de suas obras terem aspectos da escrita européia, Villa-Lobos sempre fundia suas obras com aspectos da música realizada no Brasil. Utilizava sons da mata, de eventos indígenas, africanos,cantigas, choros, sambas e outros gêneros muito utilizados no país.
O meio acadêmico desprezava o que escrevia, até que uma turnê do pianista polonês Arthur Rubinstein pela América do Sul, em 1918, proporcionou uma amizade sólida, que abriria as portas para a mudança de Villa-Lobos para Paris, em 1923. Na Semana de Arte Moderna, em 1922, ficou famoso um episódio em que o compositor é chamado ao palco e entra com um dos pés calçado de sapato e o outro de sandália, com uma atadura chamativa no dedão. Interpretada como uma atitude de vanguardismo provocativo, Villa-Lobos é vaiado; depois viria a explicar que o ferimento era verdadeiro, demonstrando sua ingenuidade ante as reações ardorosas despertadas pelo evento.
Passou duas longas temporadas na França, o maior reduto musical da época, através da ajuda financeira da família Guinle. Residiu em Paris entre 1923e 1924, e de 1926 a 1930, quando voltou ao Brasil para participar de um programa de educação musical do governo de Getúlio Vargas. Nesse tempo, a influência de Stravinsky foi sobrepujada pela da música brasileira, seja a indígena, seja a dos chorões. Essas duas vertentes são bastante marcantes nos catorze Choros.
Os temas nordestinos viriam a se fazer mais presentes na década de 1930, ao lado da inspiração reencontrada em Bach. O ano de 1930 deu novo rumo à vida do compositor, pois conseguiu concretizar seu projeto de introduzir a disciplina Canto Orfeônico (coral) nas escolas de ensino médio de todo o país, por intermédio da confiança depositada pelo interventor do Estado de São Paulo, João Alberto, aliado de Getúlio Vargas.
Foi professor catedrádico de Canto Orfeônico do Colégio Pedro II,no Rio de Janeiro. Desse projeto, destacaram-se os concertos ao ar livre com a participação de milhares de alunos. Um desses concertos, no estádio São Januário, contou com quarenta mil vozes e a presença do presidente Getúlio Vargas. Em 1936, pediu separação de sua primeira esposa e se uniu com Arminda d'Almeida Neves, a "Mindinha", com quem viveu até a morte. Na década de 1940, Villa-Lobos conheceu os Estados Unidos.
Teve ótima aceitação de suas obras e a definitiva aclamação. Diversas orquestras estado-unidenses lhe encomendaram novas composições, bem como de instrumentistas renomados que lá moravam ou se apresentavam. Se na metade de sua vida, seu eixo fora Rio-Paris, agora passava a ser Rio-Nova Iorque. Mesmo com o sucesso, nunca foi rico; também não teve filhos.
Em 1947, em Nova Iorque, sofreu a primeira intervenção cirúrgica para tratar do problema que tiraria-lhe a vida doze anos mais tarde, pouco mencionado em suas biografias: o câncer de bexiga, possivelmente causado por seu vício em charutos.
Recuperou-se e ganhou mais vigor para compor. Na sua última década de vida surgiram as cinco últimas sinfonias, os seis últimos quartetos de cordas, quase todos os concertos (exceto o primeiro para piano e o primeiro para violoncelo), sua ópera Yerma, a suíte A Floresta do Amazonas e diversas obras de câmara, como a Fantasia Concertante para Violoncelos (1958) e oQuinteto Instrumental, paraflauta, violino, viola, violoncelo e harpa (1957).
Em nova viagem a Paris, em 1955, gravou algumas de suas obras mais importantes, regendo a ORTF (Orquestra da Rádio-Teledifusão Francesa), mais de sete horas de música, remasterizadas na década de 1990, e atualmente disponíveis em CD. Em 1959, regeu sua última gravação, à frente da Symphony of the Air, justamente A Floresta do Amazonas, e voltou para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos meses depois, em sua casa.
(fonte: Wikipedia)