quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O DIA DE WALY SALOMÃO

O último "Arte em Andamento" foi realizado entre problemas técnicos e muita poesia. Sim, o som não estava lá grandes coisas, mas quem foi ficando pôde participar de um delicioso sarau desplugado que queria avançar madrugada afora.

Tivemos a deliciosa presença da cantora Glaucia Chris e do percussionista Bráulio Azambuja. O trabalho de Glaucia pode ser conferido através de www.myspace.com/glauciachris




O curta-metragem da noite foi o drama "Esconde-Esconde" do diretor carioca Álvaro Furloni. Para conhecer os trabalhos de Álvaro, a dica é o site http://www.segundafeirafilmes.com.br/

Além disso, tivemos participações especialíssimas de Hananza e Marcos Kenyatta, Brenno Bali, Marco Lacerda, Gisela Werneck e Pablo Henrique.



Poesia foi o que não faltou nesta noite. Manuel Herculano declamou diversos poemas de sua autoria e estávamos todos sob a memória de Waly Salomão. Alguns poemas, algumas músicas e no final, o "Arte em Andamento" praticamente virou um luau com violões e vozes desplugadas, poesia e muitas risadas.



Este é o espírito que queremos imprimir. Nenhum compromisso com formalismos. Arte em constante andança.




Waly Salomão



Atuou em diversas áreas da cultura brasileira.

Seu primeiro livro foi Me segura qu'eu vou dar um troço, de 1972. Em 1997, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura com o livro de poesia Algaravias. Seu último livro foi Pescados Vivos, publicado em 2004, após sua morte.

Foi letrista de canções de sucesso, como Vapor Barato, em parceria com Jards Macalé.

Amigo do poeta Torquato Neto, editou seu único livro, Os Últimos Dias de Paupéria, lançado postumamente.

Suas canções foram intérpretadas por Maria Bethânia, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e Gal Costa, entre outros.

Nos anos 90, Waly Salomão dirigiu dois discos da cantora carioca Cássia Eller. São eles Veneno AntiMonotonia (1997) e Veneno Vivo (1998).

Trabalhou no Ministério da Cultura, como assessor de Gilberto Gil, no início de seu mandato, e uma de suas propostas era a inclusão de um livro na cesta básica dos brasileiros.

Para conhecer mais sobre a obra de Waly Salomão acesse http://www.walysalomao.com.br/

DEVENIR. DEVIR
Waly Salomão

Término de leitura
de um livro de poemas
não pode ser o ponto final.

Também não pode ser
a pacatez burguesa do
ponto seguimento.

Meta desejável:
alcançar o
ponto de ebulição.

Morro e transformo-me.

Leitor, eu te reproponho
a legenda de Goethe:
Morre e devém.
Morre e transforma-te.
Imagens
Veja outras imagens do Arte em Andamento 4


Arte em Andamento 4

Um comentário:

  1. Coloquem as fotos meninos!! hehe
    Já estou preparando os personagens eu mesma e as poesias!!
    Amo muito poder fazer parte!!
    Beijinho no coração de todos os queridos!!
    Camila Durães

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